ESTUDOS BÍBLICOS

  O lembrete do filho de 8 anos

Categorias : Historias


Ela estava muito cansada. Todo dia era a mesma coisa. Ela se via puxada para dez direções diferentes: filhos, roupas para lavar, compras no supermercado, prazos para cumprir, amigos pedindo conselhos, cartas necessitando respostas, o telefone que não parava de tocar. Ela se sentia abatida e exausta além da conta.
Ele estava irritado. O dia fora difícil, na lida com homens e mulheres cujas vidas estavam desmoronando. Depois de uma hora preso no trânsito, ele encontrou os filhos querendo sua atenção, uma lista de pacientes para quem precisava telefonar e uma pilha de contas para pagar.

Nas primeiras horas da noite, ambos se esforçaram para não gritar, tentando controlar os nervos em frangalhos. De repente, alguma coisa insignificante acelerou o processo de descontrole. As vozes de ambos se elevaram diante da intensidade da discussão. Sem querer, eles estavam trocando palavras que não desejavam pronunciar.

Assuntos que nem eram relevantes foram trazidos à baila. Mágoas passadas foram revividas. Mágoas guardadas e nunca perdoadas.

Uma simples discussão se transformou num debate acalorado. Quando estavam aos gritos, a porta do quarto foi entreaberta. Lentamente, silenciosamente… uma mãozinha se esgueirou pela fresta e colocou alguma coisa na porta.

Imediatamente, a mãozinha sumiu e a porta foi fechada.

Curiosa, ela se levantou para investigar. Preso na porta com fita adesiva havia um pequeno coração de papel pintado de vermelho, com os seguintes dizeres: “eu amo a mamãe e o papai”.

Antônio, o filho de 8 anos, estava fazendo sua parte em prol da paz na família. Lágrimas de vergonha molharam o rosto da jovem mãe. Marido e mulher se entreolharam, arrependidos por terem permitido que as suas emoções extrapolassem e prejudicassem seu lar.

De repente, nem lembravam mais sobre o que estavam discutindo, quando o pequeno Antônio colocou um coração de papel na porta do quarto. Mas eles resolveram deixá-lo colado ali como um lembrete para os dias futuros.

O Homem que não se irritava

Categorias : Historias
 Numa cidade do interior havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava numa modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testá-lo, um dia, seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o convidariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender à mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.

A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir. Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação. Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse:
- O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu, naturalmente:
- A senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o:
- Servi, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos… Todos pensaram que ele iria brigar… Suspense e silêncio total. Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:
- A senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.

Precisamos de pessoas com essa sabedoria!

Cada um tem sua maneira de amar


O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio.

O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem.
- Você o tratava mal, agora está arrependido?
- Não, – respondeu. – Estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.

(Carlos Drummond de Andrade)

Cada um tem seu jeito de amar, uns demonstram mais, outros não conseguem demonstrar, cabe a nós pedirmos sabedoria a Deus para saber lidar com as pessoas, em amor.


Você é muito importante para mim

Você é muito importante para mim!
Você corre, almoça, trabalha, canta, chora, ama.
Você sorri, mas nunca me chama.
Você se entristece, depois se acalma, mas nunca me agradece.
Você caminha, sobe e desce escadas e não se preocupa comigo.
Você tem tudo e não me da nada.
Você sente amor, ódio, sente tudo, menos a minha presença.
Você tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por mim.
Você estuda e não me entende, ganha e não me ajuda, canta e não me alegra.
Você é tão inteligente e não sabe nada sobre mim.
Se você está triste, me culpa por isso, mas se está alegre não me deixa participar de sua felicidade.
Você faz o que os outros ordenam, mas não faz o que lhe peço com humildade.
Se você subiu na vida, pisa nos menos favorecidos, se não subiu descarrega sobre mim sua ira.
Você quebra galhos para amigos, mas não tira um espinho da minha testa.
Você abaixa os olhos quando um superior lhe fala, mas não levanta esses mesmos quando lhe falo do meu amor.
Você defende seu time, seu ator, mas não me defende dos seus amigos.
Você não sente vergonha de se despir perante alguém, mas sente vergonha de tirar sua máscara diante de mim.
Você é um corpo no mundo e eu sou um mundo em seu corpo.
Eu sou alguém que todos os dias bate a sua porta e pergunta:
Tem lugar para mim? Na sua casa, na sua vida, no seu coração?
Eu estou presente nessas linhas que você por curiosidade começou a ler...
Eu sou Jesus Cristo!
Quero simplesmente que você me aceite como amigo e me confesse como Senhor e Salvador!

Aproxime-se!
“Achegai-vos a Deus e Ele se achegará a vós outros” (Tiago 4:8)

Você já parou pra pensar no privilégio que temos em poder desfrutar da presença de Deus? Já parou pra pensar que, apesar de tão grande e tão onipotente, ainda assim Ele se importa com cada um de nós, que somos tão pequenos e falhos? Sabe o que é isso? Isso é a graça de Deus! É o favor que nós não merecemos, mas por causa de tão grande amor, nós recebemos.

Talvez você esteja pensando: “Mas o que isso tem a ver com o versículo que diz para nos achegarmos a Deus? Então, independentemente da sua situação hoje, você tem um Deus amoroso que está de braços abertos esperando pra se encontrar contigo. Porque quem precisa dar o primeiro passo é você e mais ninguém. O versículo diz que se você se aproximar dele, Ele vai se aproximar de você também. Por isso, meu irmão, não fique longe da presença do Pai. Ele te ama e te faz um convite: se aproxime!
Fonte: Palavra de Paz

As Três Peneiras - Ilustração
Um rapaz procurou certo sábio e disse que precisava falar sobre uma outra pessoa.
Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O que você quer conversar comigo a respeito dos outros é um fato, ou você ouviu alguém falar? Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto por aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira – a bondade. O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira – a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a qualidade de vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia, se for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e discórdia entre irmãos e amigos.
Três Peneiras:
1. É Verdade? (Efé 4:25)
2. Vai ajudar a pessoa de quem falamos? (Efé 4:29)
3. É preciso saber, ou seja, vai ajudar outros? (Efé 4:29)
Moral da história: Devemos ser sempre “estação terminal” para qualquer comentário que possivelmente não seja verdade, ou difamador, ou que não é preciso saber.
Fonte: Hermeneutica
O Dono Do Prego
Um velho pastor de Haiti falou da necessidade de compromisso com Cristo assim. Ele contou a história de um homem que queria vender sua casa por $2,000.
Outro homem queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era pobre, ele não conseguia pagar o preço do dono. Depois de muita negociação o dono da casa concordou em vender a casa pela metade do preço.
Ele só tinha uma ressalva: ele continuaria como dono de um pequeno prego cravado na parede em cima da porta da casa.
Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta. Mas, o novo dono não concordava em vender. Então, o dono original saiu pela estrada, achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede pelo prego que lhe pertencia.
Em pouco tempo, a casa ficou insuportável, e a família foi obrigada a vendê-la de volta ao dono original.
A conclusão do pastor Haitiano foi a seguinte: “Se nós deixamos o Diabo com apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu podre lixo lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar.”
Você tem um prego daqueles na sua vida? Há algum pecado ou hábito predileto que você ainda não entregou a Jesus?
Pode ter certeza, Satanás irá voltar. O dono daquele prego, daquele pecado ou hábito predileto irá aparecer, mais cedo ou mais tarde.
Ele vai usar aquela coisa pequena, aquele prego para estragar tudo que você quer tentar construir de bom. E, no final, ele vai levar tudo que você tem.
Adaptado de uma ilustração em Craig Brian Larson “Illustrations for Biblical Preaching from Leadership Journal” (Ilustrações Para Pregação Bíblica do Jornal Liderança), Grand Rapids: Baker, 1993
Fonte: Hermeneutica

Esforça-te, e tem bom ânimo!

Esforça-te, e tem bom ânimo; (…) Josué 1:6
Logo após a morte de Moisés, Josué assumiu a liderança do povo de Israel e a missão de levá-los à Terra Prometida. O povo havia ficado 40 anos no deserto por causa da desobediência a Deus e apenas a nova geração poderia entrar e era da responsabilidade de Josué guiá-los até ela. Imagine o coração dele diante dessa situação. Ele havia convivido com Moisés, sabia o líder que ele tinha sido e principalmente a comunhão dele com Deus, pois Moisés falava com Deus face a face. Havia sobre Josué o peso da liderança e principalmente o peso espiritual por ser sucessor de um dos maiores profetas que o povo já havia tido.
Quantas vezes em nossa vida somos confrontados com situações que nos fazem temer, começamos a pensar se seremos capazes de cumprir nosso chamado e à medida que Deus vai trabalhando em nosso coração e percebemos que somos responsáveis por uma missão, o medo começa a querer entrar em nosso coração. E assim como Josué, ficamos receosos se conseguiremos cumprir com o propósito que nos foi dado.
O medo de fracassar, muitas vezes é tanto que nos esquecemos de um detalhe extremamente importante e é justamente este detalhe que garantirá a vitória daquilo que Deus nos propôs; Deus é o principal interessado no cumprimento da sua palavra. O desejo do nosso Pai é a salvação de todos os homens, se ele nos deu uma missão, certamente estará conosco todos os dias, nos guiando e orientando através do Espírito Santo que habita em nós. Não devemos parar diante das adversidades, temos que prosseguir, porque é Ele que abre o caminho.
O homem tem um grande problema em querer racionalizar todas as situações, principalmente na tentativa de ter o controle, mas ao fazer isso, percebemos nossa impotência e começamos a achar que nada irá dar certo e corremos o risco de perder nossa fé. É justamente o que Satanás quer que pensemos, e ele com certeza, irá contribuir com pensamentos de fracasso para nos fazer parar na tentativa de impedir o cumprimento das promessas de Deus.
O medo sempre vem, mas depende de nós como ele irá agir em nossa vida. Devemos rejeitá-lo e olhar para o alvo, olhar para Deus que vai à frente preparando o caminho e nos orientando como fez com Josué, pois Deus, além de mandá-lo se esforçar e ter bom ânimo deu outra chave para ele conseguir cumprir seu chamado: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Josué 1:8”.
Mais uma vez, aprendemos que a única maneira de conseguirmos prosseguir é guardando a Palavra de Deus e meditando nela o tempo todo, pois somente assim prosperaremos em nossa caminhada. Se Deus tem colocado sonhos em seu coração que pareçam ser maiores do que você possa administrar, não se preocupe, porque ele já cuidou de tudo e irá te ajudar, pois aquele que deu seu próprio filho por amor a nós, não irá te desamparar.
“Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Josué 1:5”.
Fonte: Gospel Mais
Você é um Descendente do Rei Davi?
Meditação sobre Salmos 18.50 e Isaías 55.3

É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre.
Farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi.
Respire profundamente e pense sobre o seu lugar no trono do rei Davi, o grande rei de Israel na antiguidade. Os cristãos são realmente os herdeiros das promessas feitas a Davi e aos seus descendentes? Em Salmos 18.50, Davi afirmou: “É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre”. Os cristãos podem, três mil anos depois, ler estas palavras e reconhecer que estão incluídos na promessa de vitória e de benignidade?
Considere Isaías 55. Este capítulo começa com um convite amplo: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (v. 1). Esse convite inclui todos os que virão a Deus famintos, sedentos, arruinados e prontos a satisfazerem-se na graça, em vez de satisfazerem-se no mundo e nas riquezas. Em seguida, no versículo 3, falando para o mesmo grupo, Isaías disse: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi”. Observe: esta aliança é prometida a todos que, famintos e sedentos, vêm a Deus em busca de satisfação. Além disso, esta aliança inclui as “fiéis misericórdias de Deus prometidas a Davi”.
Por conseguinte, é verdade que os santos humildes e famintos são os beneficiários das promessas feitas ao rei Davi. Como isso se cumpre três mil anos depois?
Bem, Deus planejou que as promessas feitas a Davi seriam cumpridas por intermédio de um “Filho de Davi”, que seria o “Ungido” de Deus, ou seja, o Messias (ver Salmos 18.50, citado anteriormente). O trono de Davi seria o trono do universo, e o governo que fluiria desse trono seria eterno — “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6). Esta foi a mensagem que Deus enviou a Davi, por meio do profeta Natã: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; a minha misericórdia não apartarei dele… Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será estabelecido para sempre” (1 Crônicas 17.13-14).
O Novo Testamento proclama que Jesus é este Messias, este “Filho de Davi”. “Eu, Jesus… Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã” (Apocalipse 22.16). Este era o âmago da pregação dos apóstolos: “Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo” (Atos 9.22).
E como nós, crentes, nos relacionamos com este “Filho de Davi”, este rei final, em quem agora descansa o governo eterno deste mundo? Em uma sentença rara, Hebreus 2.13 cita o Messias como que proferindo esta mensagem ao seu povo: “Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu”. Em outras palavras, os seguidores de Jesus, o Messias, o “Filho de Davi”, o rei eterno, são os seus filhos, seus descendentes. Isto é semelhante a Gálatas 3.7, onde Paulo disse: “Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão”. Ou seja, a fé nos une a Cristo, o descendente de Abraão (Gálatas 3.16). E, por meio dessa união, nos tornamos filhos de Abraão e beneficiários das promessas que Deus lhe fez. De modo semelhante, a fé nos une ao “Filho de Davi”, de modo que nos tornamos filhos de Davi e beneficiários de suas promessas.
Isto significa que Salmos 18.50 se aplica, de fato, a nós. “É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre” (Salmos 18.50). Em Cristo, somos a posteridade de Davi. As grandes vitórias são nossas. A benignidade é nossa. As “fiéis misericórdias prometidas a Davi” (Isaías 55.3) são nossas. E, para nos deixar completamente extasiados, o Rei promete: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3.21).
John Piper

 

A fragilidade do forte e a fortaleza do fraco


“Quatro seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: as formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;os coelhos,criaturas sem nenhum poder, contudo, habitam nos penhascos; os gafanhotos, que não têm rei, contudo, avançam juntos em fileiras; a lagartixa, que se pode apanhar com as mãos, contudo, encontra-se nos palácios dos reis” – Provérbios 30:24-28.
Frágeis todos nós somos. A diferença está naquilo que ampara a nossa fragilidade.
Jesus disse que o homem sábio edifica a sua casa sobre a rocha, enquanto o tolo a estabelece sobre a areia. Com a vinda das chuvas e o transbordamento dos rios a casa não se mantém e desaba.
O fraco, que sabe que é fraco, busca força em quem a pode oferecer, e toma algumas providências para que o tempo mau não o apanhe de surpresa:
Faz provisão
As formigas pensam no inverno durante todo o verão. É uma perspectiva interessante. Você não pode ser ingênuo achando que o tempo bom vai durar para sempre. As formigas passam o verão todo juntando comida para passar o inverno. Elas pensam no futuro e se preparam. Com cada formiga fazendo a sua parte, a colônia inteira prospera e cresce. A fragilidade das formigas é compensada pela diligência.
Busca habitação em lugar seguro
Atualmente, parece que nenhum lugar é suficientemente seguro. Pesquisa divulgada esta semana na revista Veja mostra que a violência nas cidades do interior do Brasil tem aumentado significativamente.
Um lugar fortificado ou isolado não garante segurança. A confiança no Senhor – e o compromisso com a sua Palavra – é que garante a segurança do lugar, qualquer que seja ele: “Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido” – Salmos 91:7.
A fragilidade dos coelhos é compensada pela escolha sábia do esconderijo e do lugar de habitação.
Procura não avançar sozinho
Os gafanhotos substituíram a presença do rei (líder) pela cooperação e união. Conseguem dizimar colheitas inteiras porque atacam em bandos de milhares. Fazem rapidamente o que cada um, isoladamente, levaria anos para fazer. O frágil e pequeno gafanhoto, quando em grupo, transforma a fraqueza em força, em poder incontrolável. A fragilidade dos gafanhotos é compensada pela solidariedade e trabalho em equipe. Por isso são retratados como um exército poderoso.
Mantém o trânsito livre
O último dos pequenos animais destacados é a lagartixa. Sobe facilmente em muros e paredes; não faz distinção entre o casebre e o palácio do rei, pois aí se tornaria seletiva. Muros e paredes são facilmente superáveis porque não são vistos como obstáculos, mas como caminhos viáveis. Não há limitação de acesso a nenhum lugar.
Oswaldo Chirov
Igreja Cristã da Família – Vila Mariana-SP


Presente de bruxo!


Esta história é contada como verídica. Diz de uma senhora muito pobre que telefonou para um programa evangélico de rádio pedindo ajuda.

Um bruxo, que ouvia o programa, resolveu pregar-lhe uma peça (só para se divertir com sua reação).

Telefonou para a rádio e obteve seu endereço. Chamou seus "secretários" e ordenou-lhes que passassem num supermercado e fizessem um compra generosa e levassem à casa daquela mulher, com a seguinte orientação:

Quando ela perguntasse quem a estava presenteando, eles deveriam responder que o diabo estava lhe enviando tudo aquilo!

Assim que aquelas pessoas chegaram à casa da mulher, ela os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos na sua prateleira, mas... não perguntou quem lhe havia enviando.

Os "secretários" do bruxo, sem saber o que deveriam fazer, provocaram a pergunta: - A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?

A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu: - Não, meu filho. Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!

Caro leitor, o reformador alemão Martinho Lutero costumava dizer que o "diabo é um diabo de Deus", isto é,  Deus na sua soberania age da forma que quer, do jeito que quer, ainda que com isso ele faça do diabo um mensageiro seu.

Prezado amigo, apesar dos “aparentes” entraves que a vida nos proporciona, Deus continua no controle de nossas vidas. Vale a pena ressaltar que ainda que pareça que Ele não esteja olhando para os dilemas e problemas que nos afligem a existência,  as Escrituras afirmam de que Ele jamais nos abandona.

Isto posto, quero incentivá-lo a não desistir e continuar confiando no Senhor, como também nutrir o seu coração de fé e esperança  na certeza de que aquele que começou a boa obra em sua vida, há de concluí-la, fazendo-o no final de todas as coisas muito mais que vencedor.

Pense nisso!

Renato Vargens

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